domingo, 17 de fevereiro de 2008

Plural: belezas


O preconceito é repugnante. Crer que a cor da pele ou a estatura de alguém o faz superior ou inferior a um outro alguém é acreditar em descaídas teorias racistas. A formação de preconceitos é inata ao ser humano, está gravada nos genes e através deles é transmitida. Cabe a cada individuo, no entanto, controlar seus instintos e se permitir crescer por intermédio da pluralidade.

O que é novo quase sempre é difícil de ser aceito. A justificativa está na necessidade de segurança dos humanos. Em tempos remotos, talvez antes da instituição da sociedade, o diferente era sinônimo de perigo. Nesse momento da história humana o preconceito era vital. Após milênios, a presença ainda tão marcante desse fator revela que a sociedade (já instituída, por incrível que pareça!) pouco evoluiu na remediação de indesejáveis heranças do homem das cavernas. Ser preconceituoso é contrariar a inteligência e sociabilidade do homem. Por diversas vezes os “humanos” quase se destruíram por não serem sagazes o suficiente para perceberem que entre eles existem mais semelhanças que diferenças.

Não se pode conceituar uma pessoa baseando-se em suas origem sociais ou mesmo aparentes limitações físicas. O melhor modo de extinguir o preconceito é conviver com as diferenças. Estar aberto ao novo pode ser um pouco perigo, mas também muito recompensador. Ser livre de conceitos preconcebidos é possuir a beleza de muitos em um só.